Reafirmando seu compromisso com a promoção dos direitos humanos e o enfrentamento à violência de gênero no ensino superior, a Universidade Federal de Jataí (UFJ) realiza, nesta semana, a quinta edição do seminário acadêmico Vivendo sem Violência. Neste ano, o evento tem como tema central “Gênero, Direitos e Violência”, e promove uma ampla programação de debates, oficinas, atendimentos e manifestações culturais em diferentes espaços da Universidade.
A abertura oficial foi na noite desta quarta-feira (10), no prédio do direito, no Campus Jatobá, com apresentação cultural do grupo Artcum Pequi, seguida da mesa-redonda “Violência de gênero, redes sociais e adultização: o impacto dos algoritmos na naturalização da violência contra mulheres, crianças e adolescentes”. A mesa foi mediada pela professora Helga Martins, com participação das convidadas Isabela Gonçalves e Inara Rezende.
Durante a tarde, no Laboratório de Arte do Campus Riachuelo, foi realizada a oficina “Recortar, colar e se reinventar”, conduzida pelo professor Henrique Assis, promovendo reflexão e expressão criativa a partir de experiências pessoais. Também no Campus Riachuelo, a equipe do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) realizou atendimentos voltados para pessoas em situação de violência de gênero.
Quinta-feira é marcada por troca de saberes e manifestações culturais na UFJ
Nesta quinta-feira (11), a programação começou com a roda de conversa: “A importância das ações afirmativas para as minorias que fazem a universidade”, com a participação da vice-reitora e presidente do Comitê Mulheres da UFJ, Alana Romani, e da diretora de comunicação da UFJ, também integrante do Comitê, Estael Lima.
A assistente social da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, Kaellen Oliveira dos Santos, também participou, compartilhando informações sobre as assistências estudantis que a UFJ oferece; a estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFJ, professora Luanda Patrícia dos Santos Duarte Venério, compartilhou sua experiência com as ações afirmativas e a professora Vera Banys, diretora da Diretoria de Provimento e Movimentação (DPM), explicou sobre a atual política de cotas.
Outro destaque do dia foi a palestra “Da violência simbólica ao feminicídio: práticas de cuidado a mulheres”, com as convidadas Tatiana Machiavelli, Emanuela Silva e Nilva Menezes, sob mediação da mestranda do programa de pós-graduação em direito da UFJ, Angélica Freitas. Durante a palestra foram abordadas diferentes formas de violência e estratégias de acolhimento e cuidado.
Angélica Freitas, estudante de mestrado; Emanuela Silva, estudante de graduação; Tatiana Machiavelli, professora da UFCAT; e Nilva Menezes, mestra em psicologia
À tarde, a programação seguiu com os Espaços de Discussão, nos quais foram apresentados trabalhos acadêmicos enviados por pesquisadoras e pesquisadores de diversas áreas.
Na noite desta quinta-feira (11), a partir das 19h, o público poderá prestigiar as apresentações do Coral da UFJ e do grupo Semeart, novamente no prédio do Direito, no Campus Jatobá.
O seminário segue até sexta-feira (12), com encerramento na segunda edição da Feira Popular e Solidária da UFJ, que será no CDCC, Centro de Divulgação Científica e Cultural, a popular Praça Universitária.
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